
O rancho da Queimada, Valinho da Estrada.

Bailarico.

A caminho do areal.

O chapéu às bolinhas para esconder o namoro.

A caminho do mar.

Preparando-se para o banho.

Os moços bonitos com samarra em pele de zorra.

A tenda.

O petisco.

(…) Os Banhos de S. Romão, uma tradição que durante décadas trazia até à Costa de Santo André (Santiago do Cacém) multidões vindas das zonas rurais, caíram em desuso e são hoje reeditados 'em seco'. (…) A seco não é bem porque muita gente do rancho foi à água.
Reza a tradição que seriam 9 mergulhos dados no dia 9 de Agosto e que purificavam para o ano inteiro. De combinação, de calções de trabalho, era assim que iam à água pois naquela altura não havia fatos de banho. E se os houvesse de certo não se usariam.
As moças espreitavam os rapazes chegar ao areal com as suas samarras de pele de raposa e botas às costas. A pé ou em carros de bois vinham aos nove banhos homens e mulheres, rapazes e raparigas e improvisavam tendas, com paus e lençóis, onde almoçavam.
Acordeões, bailarico, olho estendido em modo de galanteio e moças com guarda-sois às bolinhas para afastar a quentura do sol e fitinhas penduradas para esconder o namoro.
Hoje, os Banhos de São Romão são recriados por iniciativa da Junta de Freguesia de Santo André com o apoio de diversas entidades locais dia 9, 10 e 11 de Agosto, junto ao areal da praia da Lagoa de Santo André.
Fonte: http://expresso.sapo.pt/santo-andre-tradicao-dos-banhos-de-s-romao-assinalada-em-terra-c-fotos=f388202#ixzz2bhGy6bZm
(♥)
Paula