24 de dezembro de 2014

sementeiras felizes


Desejo a todos um Natal Feliz e que 2015 faça despontar e crescer tudo o que até aqui semearam.

I wish you a Happy Christmas and that 2015 dawns and grows what you have seeded.

♡ 

6 de dezembro de 2014

o motivo das minhas ausências


Para quem acompanha o Trumbuctu este é o motivo das minhas ausências.
E deixo-vos com uma maravilhosa e recente descoberta, porque a vida sem musica não é possível.

Paula

17 de novembro de 2014

seremos sempre cinco


"na hora de pôr a mesa éramos cinco:
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs
e eu. depois, a minha irmã mais velha
casou-se. depois a minha irmã mais nova
casou-se. depois o meu pai morreu. hoje
na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos a minha irmã mais velha que está
na casa dela, menos a minha irmã mais
nova que está na casa dela, menos o meu
pai, menos a minha mãe viúva, cada um
deles é um lugar vazio nesta mesa onde
como sozinho, mas irão estar sempre aqui
na hora de por a mesa, seremos sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo, seremos
sempre cinco."

in A Criança em Ruínas de José Luís Peixoto (Ed. Quetzal)

Encontrei este excerto dentro de um livro - Cemitério de Pianos, também do autor.

14 de novembro de 2014

a semente é fonte de vida



A terra, pelo respeito que temos por ela, sempre como suporte ao fabrico dos sabonetes Grão da Terra®. E principalmente porque eles surgiram para diminuirmos o impacto das nossas acções sobre ela.

Contrariar isto.
Preservar sementes.
Trabalhar com a natureza.

Paula

16 de outubro de 2014

a resposta








A natureza encontra sempre o seu caminho? Como a água de um rio que passa as pedras, canais mais estreitos ou transborda quando não encontra lugar para fluir? Lembrei-me disto porque fui encontrar ovos de caracol no cesto de folhas do wc seco, e ratos também. O Homem às vezes não sabe o que faz, mas julga que sim.
. . .
Camané pode não ter ligado nenhuma aos girassóis mas às massarocas chamou-lhes um figo. Numa das minhas pausas vi-o de longe, sempre no mesmo sitio a depenicar e fui ver o que seria: Ah, as massarocas perdidas que por ali andavam já tinham levado bom avanço no 'depenicanço'! Facilitei-lhes um pouco a vida, mais por causa da chuva, tirei os grãos e coloquei no prato da 'casinha' deles.
. . .
Larvas, não sei de quê, num bidão de água da chuva. Lembrei-me duma publicação do Sargaçal sobre larvas encontradas no chorume de urtiga - sirfídios - mas estas são diferentes. Tenho de investigar ...
. . .
A mosca que anda a dar cabo das laranjas. Vou adiando a poda e a calda bordalesa e o resultado não é nada bom. Nada mesmo!
. . .
Araçás, sempre presenteando com o seu fruto maravilhoso. Aqui dá duas vezes no ano, um pratinho todos os dias. O que dará quando a árvore for grande!
. . .
Favas e ervilhas; daqui a uma semana nova sementeira. Alfaces, couve coração de boi e brócolos dos quais não faço muita fé dada a quantidade de caracóis que por aí anda.
. . .
Estacas de alecrim e alfazema.
. . . 
A resposta.

Paula

10 de outubro de 2014

8 de outubro de 2014

ser Ser

 .  .  .  §  .  .  .

É na terra que encontro o inteiro do ser Ser.
A ela acabo sempre por voltar,
A ser Ser.

.  §  .
.

30 de setembro de 2014

esta nunca me tinha lembrado


Imagem © Soulemama

Hoje já vou experimentar e ver se as meninas e o menino lhe põem o bico :)
Ainda hoje tinha olhado para o fim de vida dos girassóis...

Paula

29 de setembro de 2014

que insecto é este?


Salta como uma pulga mas não me parece que seja. Embora, pelo que tenho pesquisado, existam inúmeras espécies de pulgas (eu não sabia); parece-me que pica, como os mosquitos, não tenho a certeza, mede cerca de 2 ou 3 mm, é minúsculo. Mais não posso dizer e a foto também não é das melhores. A bela Sony é boa mas só tem 5 megapixels.
Toda a ajuda é bem vinda :)

Paula

23 de setembro de 2014

Ai, Senhor das Furnas


Saudades do Douro, daquelas encostas íngremes, do cheiro da uva, do mosto a arder nas pernas, da água gelada do rio, de ser criança, menina. E da viagem de comboio de um dia inteiro, da merenda da D. Albina e dos rebuçados da Régua.
É o que dá ouvir rádio regional, descobrir tesouros destes - "A gente não lê" de Isabel Silvestre - uma voz sublime, portuguesa, uma letra repleta de sentidos
"(...)
Entender o Suão e os animais
Falar o dialecto da Terra
Conhecer-lhe o corpo pelos sinais
(...)
A ouvir os ruídos do mundo
E entendê-los à nossa maneira
(...)"

"A gente não lê".
A gente não sabe ler (?)

Paula

15 de setembro de 2014

Serge Labesque


via Quinta do Sargaçal

Imperativo perceber a relação do Homem e das abelhas, TODOS NÓS, e principalmente quem tem filhos. São elas que irão determinar a nossa sobrevivência como espécie. É sério!!!

- comprar biológico contribui para a sobrevivência delas
- adoçar com mel em vez de açúcar (é mais saudável e apoiamos os apicultores e as abelhas)
- colmeias nas cidades, é possível!

Pensem nisto! E vejam o filme, vale a pena ver alguém assim com tanto amor...

10 de setembro de 2014

camané, violeta e beldroega


A vida vai mudando, transita, transmuta-se. Uns partem e outros chegam. Beldroega, a galinha pintalgada, chegou há semanas, mais de um mês, talvez.

A Estrela partiu faz hoje um ano e oito meses. Tanto tempo e parece que foi ontem. Ficam as saudades duma grande companheira.

Camané é um pouco a extensão dela; vem quando chamo, deixa tocar-se, comunica, confia.

23 de agosto de 2014

tomilho das dunas



Thymus carnosus Boiss - tomilho das dunas - o meu preferido de todos os tomilhos, um endemismo ibérico. O aroma é inconfundível e distingue-se bem (acho eu) de todos os outros tomilhos que conheço - maravilhoso.

É das suas flores que as abelhas do Sr. Francisco colhem o pólen de onde nasce o meu mel preferido. E por causa desta publicação fiquei a conhecer mais duas espécies de tomilho: Thymus canphoratus e Thymus capitellatus, que nunca vi.

Paula

18 de agosto de 2014

Agostos


2007 - "Cebola"

2009 - "A ler neste momento"


2010 - "Tratar a Terra"


2011 - "Colher para semear, secar para armazenar"

2013 - "Banhos de São Romão"


Agosto de 2014 - "É só poeira da caminhada que eu já fiz"

E muitos anos para ler deste diário...2006-2014.

Paula

25 de junho de 2014

chegou!!!


Chegou! Finalmente! Lã Churra Galega Mirandesa mas desta vez do Alentejo. É de produtores locais, como pretendo, e fará as luvas Grão da Terra® para 2014. O passo seguinte é lavar (?) e fiar (não eu, que não sei). Está muito limpa, sinal de que a ovelha foi bem tratada e em pasto livre - e veio de alguém muito especial.

Paula

8 de junho de 2014

curiosidades





Cápsulas de papoilas (Papaver). Nascem espontâneas, eventualmente de sementes trazidas pelos pássaros. Muito semelhante à cultivar 'Crimson Feathers' (Papaver somniferum, grupo laciniatum), um hibrido vulgarmente cultivado em Inglaterra.

Tupinambos - Helianthus tuberosus - também nascidos de forma espontânea, vindos já da primeira geração plantada por aqui.

'Vinhas das minhas, olivais dos meus pais, montados dos meus antepassados'.
Fico-me pelas 'vinhas das minhas'. Uma videira que vai no seu segundo ano e, espero, possa presentear-nos com este cacho de uvas; não é normal, uma videira normalmente começa a dar no terceiro ano.

Por fim, e por curiosidade, medi o pH da lixívia de cinzas. Como esperava, pH no máximo (alcalino). Usar luvas quando se manuseia e ter todos os cuidados como com qualquer produto de limpeza. Não é por ser natural que é inofensivo, desengane-se quem assim pensa.

20 de maio de 2014

perigos


Ontem deixei de ver a Violeta. Primeiro pensei que estivesse a por ovo, mas a manhã correu e continuou desaparecida. Pensei que afinal estaria já a chocar;  estou para encontrar o ninho há dias mas elas são mestres em camuflagem e nem sempre é fácil. À tarde, quando regressei, continuou desaparecida e algo me disse que deveria mesmo de encontrar o ninho. Procurei novamente nos locais habituais e nada. No último comecei a mexer numa rede-sombra arrumada na casinha das ferramentas, junto ao chão, e ela deu sinal de si. Levantei a rede e lá estava ela (!), com uma das patas presa em fios de rede sombra. Oh! Caramba, se não tivesse lá ido, pensando estar no choco, ali morreria presa nos fios da rede. Tinha um ovinho com ela e foi ali que escolheu o ninho.

Fiz um ninho noutro local e agora espero que o aceite, como já fez de outras vezes.

13 de maio de 2014

são rosas


São rosas, rosas de Santa Teresinha (cultivar Cecile Brunner). São lindas e delas emana um doce perfume, que envolve e me traz à lembrança a minha avó. Não sei de onde vieram; sei que a minha mãe sempre teve rosas nos seus jardins, e a mãe dela também. Ainda hoje há um jardim com rosas da minha avó.

Delas tirei as pétalas, agora ali a secar e a perfumar a casa. Neste momento respiro esse perfume.

Transplantámos, em Março, um pé desta roseira, já emaranhado em jasmim e outros arbustos. Ficou junto daquilo que um dia será um telheiro, para o cobrir durante todo o ano e nesta altura dizer-nos que a Primavera existe.

Paula

10 de maio de 2014

ainda do tempo


Ainda do tempo que queria para umas coisas e que dispenso noutras.
Pedaços do meu Alentejo, quase mármore, e mergulho nas memórias da minha infância junto do toucador da minha avó, no andar de cima da casa. Lugar proibido para as crianças, na altura. Subir aquelas escadas era uma aventura e o nervoso miudinho subia connosco.
Tudo num rolo (resto) de sabão de rosas.

PS- Fará hoje, à data desta publicação agendada, um ano e quatro meses que a Estrelinha partiu. Saudade.

Paula

8 de maio de 2014

coisas várias e o tempo


Coisas várias e o tempo, ou a falta dele. Tenho saudades do Trumbuctu e do que a terra me traz, do lugar fora do mundo onde tantas vezes me sentia, bem. Não que não me sinta bem agora mas o ritmo é outro, e não consigo dar atenção a coisas que quero.

Mais outro abacaxi a criar raiz, já lá vão duas ou três semanas e só agora começam a surgir (as raízes).

Beterraba com raiz, em água, uma boa forma de não utilizar frigorífico e manter o legume realmente fresco, ou seja, vivo!

E luffas queimadas pelo calor abrasador que se fez sentir no fim-de-semana passado. Como estive ausente não cheguei a tempo. Ainda estão nas cuvetes e a maioria não resistiu. Entretanto já tinha semeado mais, nos espaços vazios das que não vingaram, e agora coloquei uma sombra. Estou a torcer para conseguir que algumas vinguem.

Paula

27 de abril de 2014

truques e 'destruques'


Andamos sempre nisto, todos os anos novas tentativas para podermos ter morangos, feijão, luffas, etc, etc. Este ano o caracol decidiu procriar vertiginosamente, são colónias imensas espalhadas por aí e tudo o que é plantinha tem de ser extremosamente protegida até atingir um tamanho razoável. Folha tenra desaparece em segundos.

Procurando fintar o caracol, e outra bicharada, este ano plantei alguns pés de morango nas paletes que servem de vedação à horta. Ainda não estão a dar em pleno mas já percebi que vou comer morango. Não é mais do que uma floreira improvisada que com terra muito rica permitirá o pleno desenvolvimento dos morangueiros. Fica tudo mais fácil: basta colher sem ser preciso lavar, as podas que irão nascer serão mais fáceis de cortar - para preparar os morangos do próximo ano - e tudo isto de pé, fica bonito e logo se veem os morangos que estão prontos a colher.

Prefiro pouco mas bom.

9 de abril de 2014

litros

100 litros de chorume de urtiga
50 litros de lixívia de cinzas (talvez 3 ou 4 meses de lume diário, não sei)
91250 litros de água economizados

E passo a explicar:

‣Do chorume já falei aqui.
‣Da lixívia também já falei aqui mas aprendi uma nova forma - ainda mais económica e aparentemente eficaz - feita ao sol. Utilizando a mesma proporção (1 parte de cinzas e 3 partes de água) deixa-se a mistura ao sol e em repouso cerca de 48h, coa-se e armazena-se. Tenho para todo o ano e ainda para dar.
‣91250 litros de água? Deve ser mais mas calculei por baixo. Há quase 3 anos que é utilizado um wc seco; 912,5 dias x 10 (4 descargas diárias  x 2,5l, só para se ter uma noção aproximada).

E assim continuamos a caminhar ...

Paula

7 de abril de 2014

dias brilhantes



Dias brilhantes, dias que nos fazem andar muito mais por fora do que por dentro. Já estávamos a precisar de dias assim!

Novas experiências, novos processos, e as ervas sempre presentes. Gerânios, folhas e flores, com um aroma quase de rosa. Está no tempo de colher muitas das flores agora no seu auge. Um pouco antes de florir ou no inicio da floração. O momento do despertar, das primeiras espreguiçadelas da planta, é a melhor altura de colher algumas das suas partes.

~ ::: ~

Ontem limpámos o lago. Tarde, muito tarde. Já havia ovos de rã e elas estão, nesta altura, a acasalar.  Arrependi-me. A melhor altura será Janeiro, Fevereiro; ou melhor ainda, não limpar e encontrar processos naturais de limpeza. Encontrámos duas salamandras que por lá nadam, espero, e plantámos um nenúfar e outra planta aquática da qual não me lembro o nome. Virei depois actualizar.

Um dia brilhante para todos vocês!

Paula

30 de março de 2014

tarte crua


Tarte crua, uma versão pessoal desta, com os ingredientes que tinha em casa.
Miolo de amêndoa, castanha do Pará, 1 limão, arandos vermelhos, tâmaras e mel. Tempo de confeccção: 30 minutos. Sim, 30 minutos!!! Confesso que foi tudo a olho, utilizei a quantidade de ingredientes que tinha disponível, por isso não vos posso dar as quantidades, mas vou tentar explicar.

Primeiro faz-se a base da tarte, com a amêndoa ralada e as tâmaras. Como a quantidade de tâmaras que tinha não era suficiente para ligar a "massa" adicionei 2 colheres de sopa de sumo de limão.*

Triturei tudo e adicionei o sumo de limão para ligar. Moldei a massa e reservei. A base convém ficar mais para o seco para não colar na forma e poder ser moldada.

Para o creme de cobertura utilizei as castanhas do Pará*, trituradas, com o sumo de 1 limão (menos as 2 colheres de sopa utilizadas na base) e o mel* q.b. Deve fica uma massa consistente, para se suster, mas suficientemente maleável para se cobrir a base.

Decora-se com os arandos vermelhos e umas farripas de coco seco ralado. Guarda-se no frigorífico.

Podem utilizar-se quaisquer frutos secos que se tenha em casa, mas para o creme ser branco convém usar-se cajus, amêndoa pelada, avelã pelada ou castanha do Pará. Se utilizarmos, por exemplo, noz fica acastanhado. Também para a base podemos utilizar passas em vez das tâmaras. e em vez do mel o agave.

E é tudo!

* Para ser mesmo bem feito, de acordo com a cozinha crudívora, as amêndoas, devem ser inteiras e peladas, as tâmaras, as castanhas do Pará e os arandos devem ficar de molho de um dia para o outro (a hidratar). Depois escorrem-se bem e deixam-se secar um pouco. O mel a utilizar deve ser cru mas não tenho.

Paula

28 de março de 2014

boas notícias


Depois de ter colocado a parte das folhas mergulhada em água, cerca de uma semana ou dez dias, raízes começaram a surgir. Coloquei na terra mas sem grande esperança que fosse dar alguma coisa. Pensei mesmo que iria apodrecer, principalmente com o inverno chuvoso que tivemos. E ali ficou, o 'couto' de abacaxi, num canteiro mais abandonado do que tratado.

Há dias andei por lá a tirar erva e reparei que, apesar das folhas não terem muito bom aspecto, aparentemente não tinha morrido nem apodrecido. Um olhar mais atento revelou-me que para além de não ter morrido um rebento nasceu!!! Pequenino, cerca de sete centímetros, mas um rebento. Será que vou ter um abacaxizeiro?

Paula

27 de março de 2014

caçadores de sonhos


Caçadores de sonhos ('dream catchers').
Experiências de dias de chuva, ou porque "quando nos roubam o chão obrigam-nos a voar".  Mas uma coisa não nos conseguem roubar - os sonhos, nem o direito à existência - e menos ainda quando as nossas mãos ainda são capazes de construir "caçadores de sonhos". E muitas vezes, sem nos apercebermos, o nosso discurso corrói, mata, e com ele legitimamos esses 'senhores' a negarem-nos a existência, o direito à vida.

Vou caçar sonhos :)

Paula

24 de março de 2014

uma deliciosa tarte de limão


Uma deliciosa tarde de limão, crua. Sem forno, sem farinha ...  nada disso, e de alimentos processados (semi-processados) só leite de coco e mel. Como sempre não segui à risca, raramente sigo instruções à risca ...

Experimentem, é divinal! :)

A receita aqui, via Leite da Terra.

Paula

20 de março de 2014

mercado rural

Mercado Rural em Alvalade, Santiago do Cacém.
A quem possa interessar irá estar presente a Associação Colher para Semear e haverá lugar para troca de sementes. Apareça e traga as suas!

17 de março de 2014

o homem que plantava árvores


Tenho uma publicação sobre o livro, algures aqui no blog, mas a barra de pesquisa desapareceu e não consigo descobrir, nem a barra nem a publicação :). Recomendo vivamente o livro para quem tem filhos e netos.

14 de março de 2014

trumbuctus



Trumbuctu, literalmente, e em grande actividade. É a Primavera e com ela as feromonas a pairar aí no ar. Um mundo imenso num simples pé de malva silvestre: Trumbuctus (Lixus angustatus), joaninhas (não contei as pintas), aranhas, ovos de insecto, e muita vida.

1- Trumbuctu em acção :)
2 - Em cambalhota (conseguem ser muito criativos e kamasutricos).
3 - Tentando passar despercebido; às vezes parecem-se com os gatos (com o rabo de fora e acham que ninguém os vê).
4 - Encantado com uma joaninha; sim, está lá um, escondido.

Hoje, erva quase da minha altura (1,70m) toda cortada pelo Daniel, porque eu 'só' tenho duas mãos. Finalmente percebi isso!!

Paula

13 de março de 2014

ervas


Hoje andei a apanhar morugem, erva da qual já aqui falei. Desta vez não é para comer mas houve quem achasse o contrário: Camané, que logo chamou Violeta. E aqui ficou ainda um bom bocado debicando a erva.

Apanhei também urtiga, desta vez para fazer mais chorume. A horta está de novo a começar: tenho a ir para a terra: alfaces, cebolas, tomate, pimento e pepino. No intervalo comecei a fazer medas, da erva que já foi cortada, para ter material verde a utilizar no wc seco (já vai fazer três anos e muita água se poupou!!!)

E lá vou para a saga de organizar as sementes. Quem o faz sabe do que falo :)

Paula

23 de fevereiro de 2014

uma bela união


Sabão e lã, uma bela união. O resultado é um feltro, uma espécie de tecido não tecido.

Lembrei-me disto porque hoje fui buscar o meu vestido de burel. O burel não é feltro mas penso que existem algumas semelhanças. O vestido é lindo! E mais lindo ainda por ter dupla função: funciona como vestido ou túnica. Posso usar com calças, com saias ou só o vestido. E é quentinho, quentinho. Foi, e é, uma bela prenda de anos.

Portugal tem coisas lindas e o burel é uma delas!

Paula

PS - Qualquer dia ainda vou pastar ovelhas :)

17 de fevereiro de 2014

araçás e Campaniças


Sementes de araçá - rosa e amarelo - vindas dos Açores e de um lugar, que intuo, muito precioso. Obrigada Cecília! Venha a Primavera para as deitarmos à terra, porque este fruto é simplesmente delicioso. Neste momento a nossa pequena árvore continua a dar alguns.

Uma amostra de lã castanha de ovelha Campaniça, do Algarve, fiada à mão. Também ela - à semelhança da Churra Galega Mirandesa, da qual já aqui falei - ameaçada de extinção. Estas são raças autóctones portuguesas merecedores de serem preservadas.

Paula

13 de fevereiro de 2014

fiandeiras


Para dar continuação às luvas de banho Grão da Terra®, chegou-me esta semana, pelo correio e pelas mãos duma artesã, artista/fiandeira e mais a descobrir - Qlâ Artes Têxteis Naturais, esta lã. Pelo olhar entende-se o fio, pelo toque a beleza duma arte e do que com ela se pode fazer.

Ofícios artesanais a divulgar e a promover, principalmente quando são de raiz nacional.

Paula

8 de fevereiro de 2014

Tobias


O Tobias acabou por ficar aqui no monte. E agora tem uma fotocópia dele mesmo: o Tim Tim. É igual só que em tamanho mais pequeno. Depois da chegada do Tim Tim oTobias tornou-se o gato mais feliz ao cimo da Terra e nos primeiros tempos andava vaidoso a ensinar ao outro as lides da 'quinta'.

O TimTim chegou num carro, 'à boleia' junto do motor, onde o calor cortava o frio que se fazia sentir na altura.

Tobias e Tim Tim, almas gémeas só por fora.

Paula