28 de fevereiro de 2013

microcosmos


O microcosmos visto através dum macro olhar. Belissimo!
Preparem-se, o filme tem cerca de 1:10h.
Obrigada pela partilha, Júlia.

   (♥) Paula

27 de fevereiro de 2013

enquanto violeta põe um ovo






...


Para quem não sabe isto é o que as galinhas fazem depois deporem um ovo.

Enquanto Violeta põem o seu ovo do dia, no ninho que lhe fiz - está escuro mas ela está lá dentro - Camané junta-se à Milú e seus patinhos, dentro do galinheiro. A porta está aberta e eles entram e saem quando querem. Gostaram mesmo da mudança! Os patos já estão com o dobro do tamanho e entraram agora na fase de crescimento em que comem mais. Na foto, o mais pequeno devora folhas verdes acabadas de apanhar.

Depois, o último personagem a habitar a horta, Linda, uma pata resgatada a alguém que, por queixa dos vizinhos, teve de se desfazer de todos os seus animais. Não por os maltratar mas por recolher os que encontrava, abandonados, perdidos...

Eu, que não gostava especialmente de aves (só pássaros em liberdade) estou encantada. As galinhas e o galo encontraram o seu equilíbrio e nunca mais foram para o jardim; a pata, depois de ter chegado, dormia ao relento, à chuva, ao frio ... não percebo nada de aves de capoeira e andava sem saber o que fazer. Perguntava e diziam-me que os patos são mesmo assim. Entretanto, experimentei levá-la na hora do recolher, para o galinheiro e com alguma dificuldade lá se conseguiu que ela entrasse. Ao segundo dia já foi fácil. Sabe o caminho e entra  sem pestanejar. Dorme junto da Milú e dos patinhos, e na laranjeira Camané e Violeta dormem no mesmo galho.

Quero habituar a pata a dormir no galinheiro, primeiro porque já voou para o terreno do vizinho e, depois, porque gostaria que os outros patos, quando adultos, continuem também a lá dormir. A Milú daqui a pouco tempo irá para a laranjeira.

   (♥) Paula

PS- Nunca pensei ser possível comunicar com galinhas e patos :). Provavelmente é possível com todos (?) ...

25 de fevereiro de 2013

gengibre e malva




Sabonetes de gengibre e malva. Desta vez fiz uns pequeninos, de amostra, para os amigos experimentarem. Ainda estou em processo de afinação; fazer sabonetes não é difícil mas encontrar a formula certa e própria, mesmo com receitas, é outra coisa.

Segui uma receita do livro Natural Soap, de Melinda Coss, que encomendei há umas semanas - continuo a achar que folhear um livro é algo insubstituível. À base de óleo de coco e azeite, fiz uma variação com infusão de malva e utilizei gengibre como aroma. Uns foram decorados com flores de malva, secas, e outros com sementes de papoila (exfoliantes).

Agora a curar, devem estar prontos daqui a um mês.

(♥) Paula

22 de fevereiro de 2013

azeite para um ano


No ano passado tinha falado com a D. Aldina, uma senhora que conheci num dos trabalhos que fiz, e ela tinha andado na apanha da azeitona - o lagar daqui, como tantos outros, aceita azeitona apanhada do chão que depois se troca por azeite. Ela apanhou tanta que ficou com azeite para três anos. Três anos!!! Está habituada e, realmente, a apanhar azeitona é uma "máquina".

Quando regressei da Noruega, na altura da apanha, lembrei-me de falar de novo com ela e saber como era. Foi comigo, ensinou-me, ajudou-me (enchia dois baldes enquanto eu enchia um) e foi uma parceira. Consegui, em meia dúzia de dias, 120 kg de azeitona, a maioria deles sozinha, e na troca deram-me 20L de azeite. Quatro belos garrafões com azeite para o gasto cá de casa durante o resto do ano.

Este ano vou de novo, apesar de ser duro. E espero que, com o que tem chovido, seja um ano melhor e traga azeitona mais grada.

   (♥) Paula

19 de fevereiro de 2013

camané e violeta






Camané e Violeta são dos últimos habitantes que chegaram à horta. Picatchu, um dos filhotes da Milú, foi o primeiro galo que ficou; partiu quando eu parti para a Noruega, ele e duas irmãs. Na altura ficou a Milú com novos filhotes. Desses, dei um casal à D. Aldina e ao Sr. António e um galo à Sra. Maria e na horta ficou um galo lindo e uma galinha, a Violeta; (Milú, a primeira das galinhas, ainda cá está).

Esse galo lindo, um belo dia, desapareceu. Que bicho o comeu não sei, mas acho que foi a cadela do vizinho...

... e então, triste, fui buscar uma galito à vizinha Rosa. Era o único que ela tinha, todo branco. Perante as cores deslumbrantes do outro fiquei desapontada. Todo branco?? Estava sujo e um pouco encolhido. Todo branco, mas lá veio comigo, montado na bicicleta e dentro de um saco, tremendo como se fosse para a morte.

Hoje estou feliz com ele, todo branco a iluminar o meu caminho. E ele, feliz está - o Camané, de crista punk - com a sua Violeta e com a Milú. Dormem numa laranjeira, faça chuva ou faça sol, por escolha própria. Andam livres pela terra. Entretanto, mudei o galinheiro para junto das laranjeiras e acho que gostaram muito pois vou dar com eles lá dentro em pleno dia, a descansar.

Camané, um galito extremoso no que toca ao bem estar das meninas; Violeta, uma galinha leal que me deixa um ovo todos os dias no ninho que lhe fiz; e Milú, uma mãe dedicada com as suas novas crias, que não são pintos mas patos...

   (♥) Paula

10 de fevereiro de 2013

porsgrunn


A Estrela partiu faz hoje um mês. Duas viagens cruzadas, interrompidas. Uma, a Noruega, interrompida por escolhas, porque a vida é isso mesmo, escolher; outra, a morte, porque toda a vida tem um fim.

E com todos vocês, que continuam a voltar apesar das poucas publicações, partilho alguns momentos da minha viagem. Voltarei com mais momentos...

   (♥) Paula