Nos dois últimos meses quase não pára de chover e pouco se pode fazer na horta. Os pássaros andam perdidos de fome, os dias acabam cedo e só dá vontade de estar junto da lareira.
No intervalo da chuva ainda conseguimos começar o caminho da horta, com estas pedras, até à casa das ferramentas. e semear mais favas e mais ervilhas, na tentativa de garantir alguma colheita, esperando que daqui a um mês o sol já ande aí a espreitar.
Tudo o que foi semeado em viveiro não vingou. As ervilhas crescem muito devagar, por causa do frio, e sofrem alguns ataques dos caracóis e lesmas. Só as favas, semeadas em Novembro, vão crescendo de forma visível. Os rebentos novos também já servem de alimento ao velho pulgão e nem a chuva afasta as formigas para quebrar esta simbiose ecológica.
O bom de tanta chuva é que a tremocilha e a ervilhaca cobrem agora todo o terreno livre. As reservas de água do país atingem cotas como há muito não se via e suponho que o lençol freático que nos fornece água pelo furo também estará maior.
Outra boa notícia é a presença de sapos na horta onde encontram agora humidade e muito alimento ajudando a controlar algumas "pragas".
Sem comentários :
Enviar um comentário