21 de novembro de 2011

de novembro





Temos estado sem acesso à internet e isso até traz alumas vantagens, embora me custe. O trabalho tem sido muito: preparar a terra, semear azevém, tremocilha e favas; fazer pequenos viveiros de alho francês, alface, coentros; começar a vala grande, em curva de nível, a partir da qual iremos desenhar a futura horta e desta vez de forma permanente - a caminho de uma pequena floresta comestível. Plantámos ainda sete citrinos, dos quais quatro laranjeiras Lane Late, do Algarve, e ainda faltam dezassete, entre árvores de fruto e de bosque. Já temos o sistema de drenagem das águas cinzentas a funcionar em pleno. Entre pensar, planear e instalar demorei cerca de quatro meses. Mas está pronto!

O tempo sem internet, situação que de alguma forma se mantém, foi passado entre plantar nuns chinelos velhos hortelã chocolate, ideia não original pois já me cruzei, entretanto, com uma imagem semelhante; encontros regulares com uma aranha-dos jardins que insiste em fazer a sua teia na casa de banho; uma parcela da horta, que tivemos de limpar de escalrracho, para preparar novas camas (♥) de morangos, alfaces, ervilhas e as favas brancas; e cestos da horta de Novembro, os últimos desta temporada que chegou ao fim. Muito mais tinha para contar mas, quando não venho aqui com regularidade, torna-se difícil contar numa hora o que se passou em vários dias, semanas...

(♥) Das leituras que tenho andado a fazer sobre agricultura biodinâmica aprendi que se pode colocar o composto ou estrume num rego entre as culturas, não junto às raízes como estamos habituados. O objectivo é "ensinar" as plantas a procurarem o seu alimento conseguindo assim, através da colheita de sementes nas gerações sucessivas, plantas mais robustas. Aqui já fazemos isso com a rega: pouca água não directamente nas raízes. Este verão reguei a culturas uma vez por semana, duas só quando fez mesmo muito calor.

2 comentários :

horticasa disse...

Tudo tão bonito!...
Se visse a minha, tudo derretido com as pedras de gelo que caiu no domingo passado, nem tenho vontade de lá ir ver como estão as coisas...
Mas ainda bem que com vocês está tudo tão bonito, boa continuação é o que desejo.
Em Lisboa neste momento está um temporal daqueles, tanta chuva, trovoada e vento que é um Deus nos acuda, assustador.
bj eugénia acuda

Thérèse disse...

Jolie les chaussures avec boutures ! j'adore .
Bisous et bonne journée.