11 de junho de 2010

virar a página


Para além de andar ocupada nos últimos dias com algumas construções, aqui pelo Trumbuctu, também alguma coisa se quebrou dentro de mim; o último trabalho, mais do que um esforço físico, para lá dos meus limites, foi um confronto com o que o ser humano tem de mais feio e perverso. Nada tenho de santa mas não sei nadar nessa praia, nem quero aprender.

Pensei em publicar hoje uma das construções já terminadas e fechar esta história com ela, mas decidi virar a página de outra forma. A construção publico amanhã.


Esta flor é única. Nasce todos os anos no mesmo sitio, um só pé, e é duma delicadeza e aparente fragilidade quase comovente. Não sabemos como apareceu mas eu sei que é no meio de coisas assim que quero viver.

2 comentários :

Joba disse...

Olá.bem aparecida. Já estava com saudades dos seus posts. Efectivamente a natureza humana tem tanto de belo como de monstro. Quando coisas ruins acontecem sentimo-nos defraudados com o Mundo. Ainda bem que uma simples flor consegue de novo o equilibrio da alma. Cpmts . Joba

Trumbuctu - diário de uma horta disse...

Obrigada Joba.
Um abraço